Polícia conclui caso Carmen e aponta namorado e PM da reserva como autores de feminicídio

Escrito em 08/09/2025
Redação Caçula


Estudante de 26 anos desapareceu em junho, após prova na Unesp de Ilha Solteira, porém corpo segue sem localização

A Polícia Civil de Ilha Solteira (SP) concluiu, nesta quinta-feira, 04, o inquérito sobre o desaparecimento e feminicídio da estudante Carmen de Oliveira Alves, de 26 anos. A jovem foi vista pela última vez no dia 12 de junho, Dia dos Namorados, após realizar uma prova do curso de Zootecnia na Unesp. Mais de dois meses após o crime, o corpo ainda não foi encontrado.

 

Segundo o delegado Miguel Rocha, as investigações apontaram como principais suspeitos Marcos Yuri Amorim, namorado de Carmen, e o policial militar ambiental da reserva Roberto Carlos Oliveira, que seria amante de Marcos Yuri em um triângulo amoroso. Ambos estão presos desde julho.


De acordo com a Polícia, os dois vão responder pelos crimes de feminicídio, ocultação de cadáver, supressão de documento e fraude processual. Roberto também foi indiciado por falso depoimento, já que alterou versões durante os interrogatórios. Outras testemunhas responderão por falso testemunho e supressão de documento.

 

Durante a investigação, foram realizadas duas reconstituições, onde uma baseada no relato de Marcos Yuri e outra na versão do policial militar da reserva. Em uma das simulações, o sítio apontado como local do crime foi inspecionado pela equipe. O delegado solicitou à Justiça a conversão da prisão temporária em preventiva para que os acusados permaneçam detidos até o julgamento.

 

Carmen desapareceu quando deixou a universidade em uma bicicleta elétrica. O caso mobilizou familiares, colegas e autoridades da região, que ainda buscam pelo corpo da estudante


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